Espelho Meu, Espelho Céu
Viver astrologia é pensar o mundo e enxergar a vida através de lentes planetárias.
Essas lentes podem focar em diversos temas, sob diversos prismas, de acordo com o universo pessoal de cada astrólogo. De minha parte, uma das questões que tem me intrigado muito, ao me deparar com tantas bizarrices e radicalismos a respeito do padrão de beleza vigente no momento, é como os movimentos celestes refletem esses padrões. Um determinado padrão de beleza sempre estará relacionado com uma forma de ver o mundo, é uma maneira de expressar os valores e ideologias de determinadas épocas – e está também ligado a questões de auto-imagem.
Comecei então a observar que a configuração difícil em que vivemos atualmente está diretamente relacionada, em diversos níveis simbólicos, a imagem magra e de musculatura extremamente definida que hoje é tida como tipo físico ideal. Mas para justificar essa percepção, realizei uma pesquisa analisando os movimentos celestes de 1910 até os dias atuais para encontrar os padrões astrológicos que refletissem essas questões imagéticas através da simbologia dos astros.
O resultado foi apresentado no VIII Circuito Nacional de Astrologia, edição de julho de 2013 em Porto Alegre. Os Circuitos, promovidos pela CNA, têm como intuito trazer à discussão questões contemporâneas sob a ótica astrológica, visando dialogar tanto com o público leigo quanto especializado.
Embora tenha esquecido de gravar o áudio, disponibilizo aqui o aquivo powerpoint da apresentação no link abaixo: