Astrologia e as Relações Amorosas

O que eu busco, como nós interagimos e o resultado disso tudo.

Em termos de relações amorosas, cada pessoa tem uma expectativa, uma concepção própria daquilo que considera o relacionamento ideal. Para analisarmos astrologicamente qualquer relacionamento, é imprescindível iniciarmos pelos Mapas Natais dos envolvidos. É um erro considerarmos uma sinastria como “favorável” ou “desfavorável” sem conhecer e avaliar em profundidade o que cada um dos indivíduos espera de uma relação, quais suas necessidades emocionais, a forma como eles expressam seu afeto e lidam com o amor que recebem.

Existem conceitos culturais e sociais do que seja um “relacionamento ideal” que não se aplicam a todo mundo, não trarão a felicidade afetiva para determinadas pessoas. E é isso que procuramos no Mapa Natal: entender qual é a busca particular, o Graal afetivo de cada um. Por exemplo, se uma pessoa tem uma necessidade emocional profunda de liberdade e espaço próprio, um casamento “convencional” com a constante presença do outro pode ser sufocante. Entretanto, na maioria das vezes nem nós mesmos sabemos o que queremos, ou se sabemos, temos dificuldade de nos impor perante todo um padrão social pré-estabelecido. Assim, a pessoa acha que para “se encaixar” deve operar dentro de um modelo que não é adequado para sua realização.

O Beijo, Gustav Klimt

É necessário também observarmos que os relacionamentos são poderosas ferramentas de evolução, pois funcionam como um espelho que questões profundas que devemos trabalhar. Atraímos pessoas que refletem nossa sombra, aquilo que está oculto em nós – questões as quais precisamos tomar consciência, que projetamos no outro porque não queremos lidar em nós mesmos. Não se trata sempre da simples fórmula “atraio parceiros irritados porque na verdade eu sufoco minha porção agressiva”, mas esse reflexo passa por diferentes níveis de elaboração.

Na sinastria descobrimos como as pessoas interagem, e qual a natureza desta interação. A sinastria é analisada através dos aspectos que os planetas e luminares de um Mapa Natal formam com o outro Mapa, assim como o posicionamento por casas dos planetas e luminares do Mapa A no Mapa B e vice-versa. Que efeito eu provoco no outro, e o outro em mim? Pois este efeito nem sempre é o mesmo para os dois envolvidos… podemos ver isso claramente no caso mais extremo, das paixões não correspondidas. O fato de você sentir atração por alguém, não significa que esta pessoa também será atraída por você. Questões biológicas a parte, o foco aqui é astrológico, percorrendo um terreno distinto do campo das teorias evolutivas e dos ferormônios. As paixões não correspondidas também estão relacionadas aos Mapas Individuais, pois o fato de alguém representar nossas projeções e idealizações não significa que estaremos projetando o que o outro busca também.

Na análise da sinastria é importante destacarmos também que além dos planetas, signos e casas envolvidos, se o planeta envolvido na sinastria for aspectado no Mapa Natal, a sinastria ativará todo esse aspecto, ou seja, as relações são sempre dinâmicas. Por exemplo, no caso do Sol de A fazendo conjunção com Vênus de B, sendo que esta Vênus recebe um trígono da Lua no Mapa Natal, o Sol de A ativará esse trígono com a Lua. Mas o Sol de A, fazendo conjunção com Vênus de B, sendo que esta outra Vênus recebe uma quadratura de saturno no Mapa Natal, terá um efeito diferente, pois a conjunção Sol-Vênus ativará esta quadratura.

O Mapa Composto é originado através dos pontos médios entra dois Mapas Natais, e funciona mesmo como a combinação entre os dois Mapas. Ele mostra a natureza da relação em si, é a soma energética gerada a partir da interação dos dois indivíduos. A sinastria é analítica, o composto é sintético. Na sinastria vemos como as pessoas interagem, e no composto, o resultado desta interação. É comum tanto a sinastria quanto o composto apontarem para as mesmas questões cruciais e primordiais na relação, tanto as positivas quanto as que devem ser trabalhadas. Entretanto, questões que às vezes não são explicadas através da análise da sinastria muitas vezes encontram sua solução através da interpretação do mapa composto, e vice-versa.

Uma boa sinastria e um bom Mapa composto não são garantia de uma relação duradoura, mas podem servir como indicativo. Mapas sempre mostram um potencial do que é e do que pode vir a ser. Além disso, conhecendo de antemão os pontos fortes e fracos da relação, com a análise astrológica dos relacionamentos temos uma base consciente em cima da qual trabalhar, caso ambos envolvidos considerem que vale a pena investir.

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Para saber mais: https://gianeportal.wordpress.com/relacionamentos/

Os Astros e o Amor

Amar uma pessoa não garante um bom relacionamento, mesmo que este amor seja correspondido.

Em uma relação, existe uma série de outros fatores a serem levados em consideração além do sentimento pelo outro. E mais, quantas vezes não nos encontramos em uma situação em que não sabemos exatamente o que sentimos, ou como estamos nos sentindo, numa mistura de sensações e emoções muitas vezes contraditórias?

Marc Chagall, “Couple on red background” – France, 198

A astrologia pode ajudar a encontrar respostas para todos estes questionamentos, assim como tantas outras dúvidas comuns e inerentes a uma relação. O que a pessoa quer comigo? O que ela espera desse relacionamento? O que eu espero? Qual a tendência de o relacionamento ser duradouro, sério e comprometido? Que tipo de conflitos nós tendemos a produzir? Onde se encontrarão as maiores dádivas e felicidades?

Em um relacionamento, o todo é maior que a soma das partes. Existem três fatores básicos a serem considerados em uma análise de relacionamento, a saber:

1. O que cada um dos integrantes espera de uma relação e de um parceiro, seu jeito de amar, de se expressar e de lidar emocionalmente com situações amorosas; se está aberto e predisposto a se relacionar no momento. Isso é encontrado no mapa natal de cada pessoa.

Por exemplo: para certas pessoas, a estabilidade de uma relação é muito mais importante que paixões arrebatadoras. Há aqueles que preferem relacionamentos em que as pessoas passam todo o tempo juntas, e há aqueles que precisam dos seus momentos privados. Tudo isso pode ser encontrado no mapa.

2. O efeito que cada uma das partes exerce na outra, as impressões, sentimentos despertados, simpatias, antipatias, paixões, repulsas, etc. Isso pode ser encontrado realizando uma análise da sinastria dos mapas, que mostra como os planetas e ângulos de um mapa natal interagem com o do parceiro, e vice versa.

Assim, mais uma vez dentro da lógica personalizada da astrologia, interações que podem ser benéficas e construtivas para um indivíduo podem ser nocivas para outro. Por exemplo, uma pessoa pode exercer sobre a outra uma ação restritiva. Dependendo do indivíduo isso pode ser péssimo, fazer a pessoa se sentir tolhida e desestimulada. Por outro lado, se a pessoa em questão é por demais fantasiosa ou exagerada, um pouco de comedimento e noção de realidade lhe farão muito bem.

3. O relacionamento em si, uma terceira entidade que se forma baseada na interação das pessoas, considerando-se os fatores acima. É o produto final, e como ele se comporta, como os dois se comportam a partir do momento que formam um casal. Esta é a análise do mapa composto, ou composite.

Uma pessoa pode exercer na outra um efeito estimulante. De que forma isso aparece na relação? Em que área da vida do casal isso fica mais claro? Essas respostas são encontradas no mapa composto. Duas pessoas com dificuldades de se entender podem ter um mapa composto tão bacana, com energia de união tão evidente, que eles acabam encontrando formas de lidar com os problemas.

A análise astrológica de um relacionamento pode ser muito útil para o casal. Não no sentido de previsão ou da acomodação, mas sim do auto conhecimento. O mapa composto mostra qual é o elo que os une, seja ele paixão, interesse, projeção, carência, amizade.

Sabendo de antemão quais são os pontos fortes e fracos de uma relação, o casal pode decidir como melhor direcionar a energia. Em algumas situações, pode-se investir energia nos pontos fracos para tentar consertá-los, em outras, é melhor encontrar outras maneiras de lidar com aquele tipo de questão. O mapa composto não é uma sentença, e sim um instrumento a ser utilizado da maneira mais proveitosa possível, trabalhando, curando e construindo a relação.

O que acontece é que certos fatores são mesmo muito complicados de lidar, e só uma visão do conjunto vai dar um quadro geral das possibilidades. O que dificulta um pouco as coisas é que para se trabalhar um mapa de composite, é necessário que os dois envolvidos estejam dispostos a fazê-lo. É impossível melhorar um relacionamento com aspectos difíceis (e todos têm, em maior ou menor grau) se apenas um dos parceiros estiver disposto e comprometido com a mudança. A leitura do mapa mostra os aspectos bons e ruins de um relacionamento, assim como seus potenciais. Entretanto, quem decide se vale a pena continuar investindo é o casal, e a capacidade de auto superação individual está além da leitura do mapa.

Vamos supor que alguém se apaixone por um(a) alcoólatra. É uma situação difícil e desgastante para ambos. Não basta a pessoa decidir que quer mudar a relação, o outro precisar estar disposto a isso também. A única coisa que essa pessoa pode decidir sozinha é se está disposta a continuar ou não, mas não tem como fazer o outro mudar. Entretanto, mesmo em um caso grave, nada garante que o outro não terá forças para transformar-se. O que o mapa aponta são as tendências e probabilidades, mas ele não sela destinos.

É fundamental também poder conhecer o que dá mais prazer, o que traz a alegria de estar junto; o que os motiva como casal e onde podem encontrar forças para recarregar as energias nos momentos difíceis. Focar nos aspectos positivos do relacionamento pode ajudar a superar questões difíceis, desde que essas sejam devidamente trabalhadas. O mapa, neste sentido, vem atuar como um guia na conquista da felicidade amorosa.

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Os Astros e o Amor

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